A otimização de processos industriais por meio da automação tem se tornado o tipo de investimento que empresas em todo o mundo perseguem para se manterem produtivas, competitivas, rentáveis e, além disso, para tornar o ambiente de trabalho melhor para seus profissionais.
Se você tem começado a pensar na aplicação e funcionalidade da automação na sua indústria veja abaixo 3 motivos para investir na automação robótica colaborativa.
O conceito de robótica colaborativa foi criado em 2008 por nós, a Universal Robots, nossa multinacional surge da Dinamarca com o objetivo de democratizar o acesso de fábricas por todo o mundo à automação industrial, uma tecnologia até então com valor elevado e, realmente grande, o que impossibilitava a utilização em pequenos negócios com espaços físicos reduzidos.
Para isso, a Universal Robots desenvolveu um braço robótico com seis eixos, compacto, e que pode automatizar quase qualquer tarefa. É possível encontrar os cobots com diferentes capacidades de carga (3 kg, 5 kg, 10 kg e 16 kg). A partir do acoplamento de acessórios de parceiros da Universal Robots, é possível fazer com que os cobots desempenhem diferentes funções, ou seja, podem ser empregados em mais de uma tarefa.
Mas, por que colaborativo? O grande diferencial dessa tecnologia é que ela é totalmente amigável, isso significa que um cobot pode dividir o ambiente de trabalho com profissionais humanos sem perigo para os trabalhadores e sem itens de segurança adicionais, após a devida apreciação de risco. Os cobots ainda têm muitos benefícios que vão fazer a diferença na sua rotina produtiva. Veja a seguir 3 principais motivos para investir na automação robótica colaborativa.
A lacuna entre a demanda e a disponibilidade de trabalhadores já é uma realidade em diversos países do mundo. Infelizmente, a escassez de mão de obra só vai piorar nos próximos anos. De acordo com a pesquisa de 2019 da Deloitte e do The Manufacturing Institute, nos próximos 10 anos, os fabricantes precisarão adicionar aproximadamente 4,6 milhões de empregos na indústria, desses, 2,4 milhões podem ficar vagos.
Para complicar ainda mais a questão, a humanidade precisa lidar com o envelhecimento da força de trabalho. Profissionais com idades entre 55-74 foram responsáveis por 85% do crescimento do emprego na zona do euro entre 2012 e 2018, e 44% dos trabalhadores da indústria de transformação dos EUA têm pelo menos 45 anos de idade. À medida que esses trabalhadores se aproximam da idade de aposentadoria, preencher as vagas em aberto com novos talentos será cada vez mais desafiador.
Os Cobots podem ajudar a aliviar o fardo, preenchendo as lacunas de mão de obra. Além disso, podem ser programados, operados e mantidos por funcionários existentes, independentemente da experiência anterior em robótica ou automação da equipe. Na verdade, a experiência inicial de um operador não treinado para desempacotar um robô UR, montá-lo e programar a primeira tarefa simples, normalmente leva menos de uma hora.
Ao fornecer aos fabricantes uma maneira fácil de automatizar os trabalhos sujos, perigosos, monótonos e repetitivos, as organizações podem transferir os funcionários existentes para funções novas e mais valiosas, o que aumenta a satisfação dos funcionários e a sua lealdade. Em um relatório de 2019 sobre a indústria de bens de consumo embalados, a McKinsey descobriu que a automação extensiva pode facilitar o recrutamento e a retenção, criando novas funções técnicas com melhores salários, oportunidades e condições de trabalho.
Operacionalmente, os cobots podem trabalhar 24 horas por dia e não precisam fazer pausas ou férias. Essa ferramenta de automação industrial diminui a velocidade quando as organizações têm poucos funcionários, e aumentam a produtividade dos trabalhadores existentes, especialmente em ambientes de produção de alto volume.
Craft and Technik Industries é um ótimo exemplo. O fabricante com sede na Índia alavancou com sucesso os cobots para lidar com a escassez de mão de obra e problemas de qualidade, reduzindo o número de rejeições de produtos em sua fábrica de peças automotivas. Depois de instalar um cobot da UR, que carregava e descarregava uma máquina CNC vertical e realizava inspeções automáticas, a eficiência aumentou com o volume de produção subindo 15-20% sem defeitos ou rejeições do cliente.
Além do futuro escasseamento de mão de obra, o problema que o chão de fábrica nacional enfrenta, e sempre enfrentou, são os acidentes de trabalho. De acordo com Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, a cada 48 segundos um trabalhador sofre acidente. Entre 2012 e 2018, foram registrados 4,26 milhões de acidentes de trabalho.
Na medida em que os cobots podem assumir funções repetitivas, extenuantes, com prejuízos ergonômicos, sujas e perigosas, muitos profissionais são poupados em suas rotinas produtivas e, consequentemente, ficam expostos a muito menos riscos.
E não, essa não é uma forma romantizada de dizer que os cobots vão roubar posto de trabalho no Brasil. Essa tecnologia foi desenvolvida para trabalhar em equipe com humanos e deslocar esses profissionais para atividades de maior satisfação pessoal e nas quais inteligência e habilidades humanas possam ser melhores aproveitadas.
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Além da escassez de mão de obra, os fabricantes de hoje enfrentam intensa incerteza econômica e política. Aumentando a complexidade, os consumidores de hoje exigem cada vez mais produtos de maior qualidade e disponibilidade em tempo real, a custos mais baixos. Essas pressões tornam o funcionamento de uma linha de produção lucrativa mais desafiador do que nunca.
Os cobots podem tornar as empresas de qualquer tamanho, e em qualquer local, competitivas, fornecendo a flexibilidade de que precisam para competir, crescer e lucrar em qualquer ambiente econômico. A automação colaborativa equipa as organizações para facilmente aumentar ou diminuir, trocar SKUs e expandir para novos mercados com mais rapidez.
Ao contrário dos dispendiosos robôs industriais, os cobots são acessíveis, versáteis e fáceis de integrar nos processos de trabalho, sem a necessidade de grandes reformas ou projetos de instalação caros. Eles são leves, economizam espaço e são fáceis de reprogramar e reimplementar em vários aplicativos conforme surgem novas necessidades, sem alterar o layout de produção.
Financeiramente, a automação colaborativa tem um impacto direto sobre os lucros: na verdade, um estudo de 2019 pela empresa de pesquisa britânica Smither Pira descobriu que uma redução de 1% no custo de produção proporciona um aumento de 34% no lucro.
Além disso, os cobots desempenham um papel importante na melhoria da qualidade do produto, reduzindo o erro humano comumente associado a tarefas monótonas, repetitivas e perigosas, garantindo consistência e precisão e aprimorando a capacidade de criar produtos mais complexos, o que satisfaz a demanda do cliente por produtos de maior qualidade em custos mais baixos.
Ao mesmo tempo, com a configuração correta, um cobot pode produzir produtos acabados em um ritmo muito mais rápido do que a fabricação manual ou linhas de montagem. Exemplos de aumento de qualidade, e eficiência, podem ser vistos em todo o mundo: Tribar Manufacturing, um fornecedor automotivo de Nível 1 nos EUA, alcançou 100% de qualidade e reduziu os tempos de ciclo em 50% por meio da aplicação de cobots.
Cobots são uma solução comprovada para aumentar a produtividade e eficácia geral do equipamento, incluindo rendimento, disponibilidade e tempo de inatividade. A McKinsey estima, com base em sua modelagem de cenário, que a automação pode aumentar o crescimento da produtividade globalmente em 0,8 a 1,4% ao ano.
Se você é um fabricante de pequeno ou médio porte, provavelmente está se perguntando: "Posso pagar por essa solução com todas as pressões que minha fábrica enfrenta e a incerteza econômica iminente?" Ou talvez você esteja pensando: “Isso é ótimo, mas meu orçamento de equipamento de capital está esgotado.”
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